A Subsede da CUT Sorocaba lançou na quarta-feira, 26 de junho, o Coletivo de Meio Ambiente de Sorocaba. Esta iniciativa atende à necessidade de envolver os trabalhadores e trabalhadoras em agendas comuns de resistência à destruição planetária.
De acordo com o coordenador da Subsede Sorocaba da CUT-SP, Antonio Sergio Silvana de Moraes, o A. Sérgio, “cada ramo, subsede e sindicato deve se mobilizar, a partir de sua respectiva realidade concreta, para a criação de cláusulas ambientais em acordos coletivos e em protocolos de negociação”.
“Esses debates devem envolver sindicatos, governos em suas diferentes esferas e o setor patronal”, acrescenta A. Sérgio. “É importante envolver os governos nessas negociações, pois precisamos de políticas públicas que salvaguardem os trabalhadores, os pobres e os vulnerabilizados, já que o capital dificilmente irá promover soluções que nos contemplem.”
Segundo a secretária de Meio Ambiente da CUT-SP, Solange Cristina Ribeiro, “o debate ambiental é essencial para as entidades cutistas, pois os/as trabalhadores/as e as populações vulnerabilizadas são sempre os primeiros a sofrerem os efeitos negativos das crises socioambientais, como vemos nas ameaças de demissões em massa de trabalhadores(as) no Rio Grande do Sul – estado afetado por enchentes gravíssimas.”
A CUT, a partir da bandeira da Transição Ecológica Justa para os trabalhadores e trabalhadoras, atua para que as mudanças necessárias nas cadeias produtivas, colocadas pelos processos de transição energética e ecológica, devam ser realizadas com a participação ativa dos trabalhadores e de seus sindicatos.
O Coletivo de Meio Ambiente da Subsede de Sorocaba irá se integrar ao Coletivo Estadual de Meio Ambiente da CUT-SP, indicando três representantes até o início de julho, bem como irá estabelecer um calendário de reuniões, com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente da CUT-SP na construção de reuniões formativas e de cláusulas ambientais em acordos coletivos.